Desde que Adão pecou esta tem sido uma luta constante e presente no ser humano. E sabe o que é pior? É que esta luta é interna, é travada dentro do próprio homem. Esta inclinação carnal está presente em todo ser humano.
O homem carnal é aquele que é guiado pela carne. Ou seja, de acordo com a Sagrada Escritura, a “carne” não significa apenas o corpo físico, mas é uma linguagem simbólica para se referir a natureza caída, foi herdada de Adão desde o Éden. É aquela disposição e inclinação para o mal, para o pecado.
Essa natureza caída recebe vários títulos: velho homem, natureza adâmica, velha natureza, natureza terrena e natureza carnal.
O fato é que o homem carnal não é apenas aquele que tem pensamentos errados, mas é aquele que age de acordo com tais pensamentos. O homem carnal é aquele que age errado na hora que deveria agir certo, que busca alimentar seu desejo pecaminoso na hora em que deveria suplantá-lo.
O que é ser carnal?
É exatamente fazer, na prática, o contrário daquilo que Gálatas 5:22,23 determina:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”
O homem carnal usa meios que não são bíblicos, para fins que não são bíblicos e faz isso em nome de Deus.
O homem carnal se esconde atrás de si mesmo como desculpa para continuar pecando.
O homem carnal busca justificar a si mesmo, pois ele se vê como o meio e o fim de todas as coisas.
O homem carnal busca seguidores carnais, forma seguidores carnais e deixa um legado carnal.
O homem carnal vê a si mesmo como espiritual e em sua “espiritualidade” busca desculpas que justifiquem a si próprio.
Pr. Robson T. Fernandes