Robson
T. Fernandes
Mesmo antes de ser pastor já vinha lendo
e observando os textos, os relatos e as lutas de pastores que afirmavam
enfrentar crises no ministério. São incontáveis casos de homens que começaram o
ministério de forma apaixonada e vibrante e que, aos poucos, foram definhando,
como alguém que começa a correr, mas depois se vê sem forças para continuar ou
alguém que tenta caminhar com os pés presos. Não digo isso para me referir a
pastores que apostataram da fé por abraçar heresias e distorções, mas para
falar sobre o cansaço da alma de pastores que são assolados dia e noite e têm
que viver com o pior tipo de solidão que existe, que é a solidão acompanhada.
São guerreiros da fé que têm que lidar diariamente com as lutas da ingratidão,
da solidão, das pressões psicológicas do mundo atual, da não compreensão, do
ativismo, da síndrome do sucesso e da relevância, de crises financeiras e
conjugais.