A busca pela unificação religiosa em submissão ao catolicismo romano
O Papa Francisco é considerado o 266º papa do catolicismo
romano, tendo sido eleito no dia 13 de março de 2013. É o único papa jesuíta da
história e único nascido na América do Sul (Argentina), até agora. Desde a sua
eleição tem se destacado em diversos aspectos e atraído uma multidão cada vez
maior. Diferentemente de outros papas, inovou com um estilo e ações não
praticadas por seus antecessores: quando eleito não sentou no trono de ouro
para ser saudado pelos cardeais que o elegeram, antes, ficou de pé; em sua
primeira aparição pública, no balcão da Basílica de São Pedro, saudou os fiéis
com uma veste simples, abrindo mão de usar a mozeta[1];
Após a primeira aparição pública, retornou à Casa Santa Marta de ônibus com os
demais cardeais, para o mesmo quarto simples em que estava hospedado,
dispensando carro oficial (papa móvel), a comitiva e os seguranças; na manhã
seguinte, foi pessoalmente pagar sua conta e pegar suas malas, cumprimentando a
todos e dispensando o carro papal, comitiva e seguranças; ligou pessoalmente
para um padre amigo, para um jornaleiro argentino, amigo de muitos anos e
retornou a ligação de seu dentista; recusou usar os sapatos papais vermelhos e
continuou usando os sapatos pretos que trouxera; escolheu o nome de Francisco
em homenagem a Francisco de Assis, por sua pobreza; continuou usando o
crucifixo de aço e não de ouro; não tem usado o anel de ouro dos papas, mas um
de prata; usa um relógio de plástico; recusou a limusine blindada; na ida para
a missa inaugural, na Praça de São Pedro, saiu do carro, desviando dos
seguranças, e foi beijar uma pessoa deficiente no meio da multidão; abdicou do
torno papal de ouro para um de madeira e mandou retirar o tapete vermelho; comemorou
o seu aniversário de 77 anos com quatro moradores de rua, compartilhando seu
café da manhã; todas as manhãs reza uma missa para cerca de 90 funcionários, sem
seguir um roteiro manuscrito e sem utilizar o latim, olhando para os rostos das
pessoas; os primeiros a serem chamados para as missas matinais do Vaticanos
foram os garis, depois os seguranças, jardineiros, freiras e por último os
consultores do Banco do Vaticano. No final da missa, saiu de seu lugar no
momento da oração e sentou-se junto aos funcionários, em um banco na parte de
trás da igreja.