segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A DOR SILENCIOSA: AS RAZÕES QUE LEVAM UM PASTOR A DESISTIR


Robson T. Fernandes

Mesmo antes de ser pastor já vinha lendo e observando os textos, os relatos e as lutas de pastores que afirmavam enfrentar crises no ministério. São incontáveis casos de homens que começaram o ministério de forma apaixonada e vibrante e que, aos poucos, foram definhando, como alguém que começa a correr, mas depois se vê sem forças para continuar ou alguém que tenta caminhar com os pés presos. Não digo isso para me referir a pastores que apostataram da fé por abraçar heresias e distorções, mas para falar sobre o cansaço da alma de pastores que são assolados dia e noite e têm que viver com o pior tipo de solidão que existe, que é a solidão acompanhada. São guerreiros da fé que têm que lidar diariamente com as lutas da ingratidão, da solidão, das pressões psicológicas do mundo atual, da não compreensão, do ativismo, da síndrome do sucesso e da relevância, de crises financeiras e conjugais.