Uma palavra aos crentes em Jesus, sobre o Islamismo
Robson T. Fernandes
Um grande absurdo!
É deprimente, lastimável, degradante ver as cenas do avanço muçulmano, o que eles fazem com mulheres, crianças e cristãos.
A Igreja precisa orar e viver um cristianismo sadio ao invés de se dedicar a lutas internas e demoníacas. Ao mesmo tempo, precisamos entender que existem pessoas no meio do islamismo que o Senhor Jesus deseja salvar para a Glória do Pai celestial.
Não podemos apenas nos resumir a combater a expansão islâmica por meio da propagação das verdades sobre esta religião, mas devemos evangelizar e orar por estas pessoas que se encontram cegas de ódio e terror, por serem apenas escravas do pecado e da ação destruidora de satanás, o príncipe das trevas. Devemos, antes de tudo, lutar para que o ódio não se instale em nossos próprios corações, muito embora devemos ter sede pela justiça Divina, interceder pela manifestação da verdade e agir pela prática da Verdade.
O verdadeiro cristianismo não é marcado pelo ódio, por mais satânicas que as pessoas ou as religiões sejam. O verdadeiro cristianismo é marcado pelo amor a Cristo, um amor doutrinário e teologicamente bem orientado.
Se Deus desejar usar a força para combater esta religião infernal, que assim seja feito. Mas, isso será feito de forma bíblica, utilizando as autoridades que Ele mesmo instituiu para isso (Romanos 13), as Forças Armadas e policiais. Ainda, mesmo usando da força para a manutenção da justiça, o nosso coração não pode ser inundado por ódio, pois nossa luta não é contra carne e sangue (Efésios 6:12). Aqui está uma das grandes lutas do cristão, orar por justiça com um coração limpo, pedir ao Senhor Deus que execute a Sua sagrada justiça sem que isso mude o nosso coração. Devemos implorar ao Senhor Deus que vingue o sangue de nossos irmãos (Apocalipse 6:10) com a vingança celestial e não com a vingança humana. Devemos orar para que Deus faça justiça sem que isso corrompa a nossa piedade. Não podemos, em nome da justiça e em combate contra o erro satânico, permitir que nos tornemos uma versão falsamente cristianizada do islamismo.
Cuidado, pois poderemos nos sentir tão impactados e chocados pelos absurdos infames que o islamismo tem feito que nosso coração pode ser inundado de ódio, desprezo, revolta, desejo de uma vingança distorcida, aversão e nojo, que passaremos a ter um coração sujo em nome de Jesus, o que é uma verdadeira contradição. Corremos o risco de nos tornar iguais ao islamismo exatamente por odiar o que o islamismo tem feito. Não podemos permitir que o islamismo nos influencie. Devemos combatê-lo, mas que o façamos de forma bíblica. É melhor morrer em nome de nossa fé bíblica do que matar em nome de uma religião satânica.
Não podemos esquecer que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mateus 16:18), ao mesmo tempo que devemos buscar uma vida piedosa (1Timóteo 2:2, 4:7,8) em equilíbrio com a busca pela justiça (Mateus 5:6; Romanos 13:4).
Se tiver de haver guerra armada contra o islamismo que haja, mas que esta guerra armada seja travada por aqueles a quem Deus constituiu para isso, e se algum cristão for militar, que desempenhe a sua função de autoridade divina com honra e coragem (Romanos 13). Quanto aos que não são militares, mas que fazem parte da Igreja de Cristo, que vivamos como cristãos de verdade e não como muçulmanos disfarçados de cristãos. Falemos a verdade com ímpeto e coragem, mas com piedade. Preguemos o Evangelho com fidelidade e força, mas com Graça. Vivamos para a glória de Deus, mesmo que isso nos custe a própria vida.
"Digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais podem fazer. Mas eu vos mostrarei a quem é que deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, digo, a esse temei" (Lucas 12:4,5)
"O sangue dos mártires é a semente da igreja" (Sanguis Martyrum est semen Ecclesia)
Tertuliano