Uma reflexão sobre o
sentido e a aplicação da idolatria
Pr. Robson T.
Fernandes
A idolatria consiste em usar algo que em sua essência não é
nada para fazê-lo parecer ser alguma coisa importante, especial, com a intenção
de usar esse algo que não é nada, mas que parece ser, para substituir quem de
fato é: Deus.
Por exemplo, uma imagem de escultura, em essência, não é
nada mais nada menos que um pedaço de madeira, de gesso, de barro etc. À esse
pedaço de barro creditam valores espirituais e capacidades sobrenaturais. Ou
seja, àquilo que não é nada e quem não tem nada, atribuem poderes e valores.
Por fim, usam esse objeto, quem nem é e nem tem, para substituir Deus. Então,
param de adorar a Deus, que de fato é (EU SOU) e de fato tem (Todo-poderoso),
para adorar um pedaço de barro quem não é nada e nem tem nada.
O mesmo princípio da idolatria se aplica ao homem que acha
que é alguma coisa e que pensa que tem algo, desejando a adoração para si
mesmo, ao invés de adorar a Deus. Nesse caso, o homem passa a ser o próprio
objeto de idolatria. O homem passa a ser essa imagem de escultura.
Então, o que é idolatria?
É o ato de substituir quem é e quem tem (DEUS) por quem nem
é e nem tem. É substituir o tudo pelo nada, a realidade pela ilusão, a verdade
pela mentira, o sentido pelo vazio, o sólido pelo abstrato, quem merece por
quem não merece, quem é por quem não é, o caminho pela falta de direção, o
abrigo pelo relento, a água pela sede, a comida pela fome, Deus pelo homem, o
SENHOR por uma imagem.