Autor: Robson T. Fernandes
No dia 07 de abril de 2011, um brasileiro de 24 anos chamado Wellington Menezes de Oliveira entra na Escola Municipal Tasso da Silveira no Rio de Janeiro, em Realengo, com dois revólveres e começa a atirar, fazendo mais de 60 disparos, matando 13 crianças e ferindo outras 18, suicidando-se após ser baleado por um policial.
Devido ao rápido acesso a informação que é possível hoje, e com a exigência de veiculação rápida de informações sempre ocorrem especulações, informações precipitadas e aproveitamento da situação para ganhar audiência através da mídia sensacionalista que de forma antiética, incoerente, insensível e até mesmo brutal se aproveita da situação.
Pois bem, por esse motivo procurei analisar os fatos de forma coerente e lúcida para evitar os mesmo atropelos.
Em primeiro lugar, quero falar como pai.
A indignação, revolta, dor e sofrimento que um ato como esse gerou é tão grande que as palavras são poucas para descrever e o papel se torna insuficiente, tamanho o sentimento indescritível diante da brutalidade demoníaca do fato. Sinceramente, às vezes procuro as palavras, mas não encontro. Tento organizar o pensamento, mas é difícil. Só agora, quatro dias depois, estou conseguindo analisar os fatos com as informações colhidas até o momento e emitir uma opinião, com o raciocínio funcionando melhor. Ao receber a notícia, a primeira coisa que me veio à mente foi pensar em minha filha. Meu Deus, o que eu faria diante de tal situação? Sinceramente, até agora não sei. Porém, uma coisa é certa, se minha dor é grande muito maior é a dor dos pais que perderam seus filhos neste horrível episódio que marcou a história brasileira. Nesse momento a minha vontade é de parar e simplesmente orar, mais uma vez pelas famílias atingidas diretamente...
Em segundo lugar, quero falar como pesquisador.
Segundo as notícias veiculadas, Wellington foi vítima de bullying no período que estudou na mesma escola. Era intimidado constantemente e apelidado continuamente. Segundo seus ex-colegas de escola, ele parecia “maluco”, parecia ter algum tipo de “distúrbio”, “era muito calado, muito fechado”, “a galera pegava muito no pé dele”. Certa vez um colega lhe disse: “Cara, a gente tem medo de você porque um dia você ainda vai matar muita gente”. Bruno, ex-colega, declarou que “Wellington não era bom aluno”.
De acordo com o médico Rui Fernando Cruz Sampaio, especialista em psiquiatria forense, a evidência de confusão encontrada na carta é um indício de que Wellington sofria com fortes delírios.
Segundo alguns veículos de mídia, Wellington possuía histórico de esquizofrenia e indícios de sociopatia.
Bem, isso justifica de alguma forma o que aconteceu? De forma alguma! Pelo menos para uma pessoa normal, não.
Em terceiro lugar, quero falar como apologista.
Entendo que em todas as religiões existem pessoas boas e bem intencionadas, e nosso objetivo nesse ponto não é criar estereótipos com a finalidade de agredir a crença pessoal de ninguém e muito menos a imagem pessoal de quem quer que seja, porém, apesar da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil afirmar que Wellington não era frequentador das mesquitas muçulmanas no Rio de Janeiro, as evidências e testemunhos mostram fatos diferentes.
Ainda, em uma nota oficial, Jamel El Bacha, presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, declarou que Wellington não possuía nenhum tipo de relação ou contato com o islamismo, e que “Ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil”. Também, na mesma nota, declarou que o islamismo ensina o pacifismo e exige, de seus adeptos, uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”. Jamel El Bacha finaliza dizendo que “Quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade, diz o Alcorão Sagrado”.
Todavia, apesar de tudo o que foi dito pelos muçulmanos brasileiros, Wellington, no dia da barbárie, usava uma roupa “com referência islâmica”. Em sua carta suicida, encontram-se “instruções sobre o que as pessoas que encontrarem seu corpo deveriam fazer”, e essas instruções coincidem com o ritual muçulmano de enterro dos terroristas.
De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, Ten. Cel. Ibis Pereira, e também com o Comandante do 14º BPM, Cel. Djalma Beltrame, a primeira parte da “carta possui teor fundamentalista islâmico”.
Também, a irmã de Wellington, Rosilane, declarou para a Band News que havia sim uma ligação entre Wellington e o islamismo: “Ele falava desse negócio de muçulmano”.
Ainda, uma “das irmãs do atirador revela que nos últimos anos ele frequentou uma mesquita no centro do Rio de Janeiro, contrariando a nota oficial da entidade afirmando que Wellington não frequentava templos da religião Islâmica”.
Antes do envolvimento com o islamismo, o assassino-terrorista, frequentou a seita Testemunhas de Jeová. Após a morte de sua mãe em 2010, envolveu-se com o islã, e segundo o testemunho de amigos e vizinhos “passou a andar de preto, veio com essa história de religião, deixou a barba crescer”, começou a frequentar uma “religião secreta”. O próprio sobrinho de Wellington declarou que “após estudar sobre os atentados de 11 de Setembro, Wellington afirmava que faria o mesmo com o Cristo Redentor”.
Nesse quesito, acredito que Arnaldo Jabor entra no cerne da questão, na primeira parte de seu discurso no Jornal da Globo, atingindo o âmago da motivação do assassino brutal ao fazer a seguinte declaração:
Esse foi um massacre religioso, como a matança dos inocentes de Herodes. Ele foi o anjo da morte de um deus louco. A carta que esse homem deixou mostra isso: pureza/impureza, virgindade/adultério, o seu sangue intocável por fornicadores, seu enterro de filho virgem ao lado da mãe santa de onde Jesus o despertará. O seu ritual de sepultamento é místico: “quero ser banhado e envolvido nu num lençol branco e puro, como um cristo”. Espantosamente na carta vemos que massacrou em busca de perdão e para punir, matando meninas – principalmente. Futuras pecadoras, talvez, na cabeça dele.
No que diz respeito a segunda parte da declaração de Arnaldo Jabor, fico com a resposta do Pr. Renato Vargens (http://renatovargens.blogspot.com/2011/04/resposta-arnaldo-jabor-sobre-ausencia.html), e afirmo que Deus continua sendo soberano em todos os momentos, e mesmo que não tenhamos resposta para tudo, isso não significa que a resposta não exista. Significa apenas que não a temos!
Ao analisar a carta do assassino-terrorista, que é exibida a seguir, o jornal O Dia comparou-a com cartas de outros terroristas muçulmanos e concluiu que existe “alta semelhança entre as cartas, principalmente com a divulgada do terrorista Mohammed Atta que morreu nos atentados de 11 de setembro”.
Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme.
O programa Fantástico revelou algumas “cartas” e “manuscritos” que fazem menção a um “grupo” liderado por um homem chamado Abdul, que veio de outro país para o Brasil e no Rio de Janeiro estava realizando reuniões fechadas na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.
Com tudo isso, ainda, o sheik Jihad Hassan insiste em afirmar que Wellington não era muçulmano e que “a religião islâmica proíbe esses atos. Ela não dá amparo, não ensina, ela não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamentos, ela ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.
Pois bem, apesar de tudo o que foi dito é preciso fazer algumas observações, ainda.
Já tive a oportunidade de trabalhar com o povo árabe pessoalmente e diretamente, e aprendi a amar tanto a cultura quanto esse povo, que sei de forma consciente que é bastante perseguido e discriminado, apesar da Bíblia apresentar algumas profecias relacionadas aos descendentes de Ismael.
Em diversos outros artigos que já escrevi, procurei de forma enfática destacar a diferença que existe no mundo árabe acerca da cultura e da religião, bem como a própria divisão que existe dentro do islamismo, entre sunitas, xiitas e sufistas.
Sabemos, e publicamos, que nem todo árabe é muçulmano, e nem todo muçulmano é terrorista. Assim como nem todo morador de favela é traficante, nem todo nordestino anda de jumento vestindo roupa de couro, nem todo árabe é muçulmano e nem todo muçulmano é terrorista.
Contrapondo, todavia, as alegações feitas pelos líderes muçulmanos que se pronunciaram diante do triste ocorrido no Brasil, existem vídeos, que podem ser vistos facilmente na internet, que comprovam a prática da violência apregoada pelo Corão. A exemplo do vídeo exibido em julho de 2004 pela TV inglesa Sky News que mostra crianças muçulmanas sendo treinadas para sequestrar israelenses e roubar seus carros, usar armas, montar emboscadas e confeccionar explosivos.
Ainda, o site que foi retirado do ar, do grupo terrorista Hamas ensinando as crianças na prática da violência contra os não muçulmanos e a morte em nome de Allah (http://alfatehmag.net/).
Entendo perfeitamente que existem muçulmanos que anelam paz e tranquilidade, mas não podemos dizer que essa posição reflete a idéia do islamismo propriamente dito. Muito embora, saibamos que mesmo os muçulmanos têm sofrido com guerras e atentados, oriundo dos próprios irmãos de religião.
Anelamos pela paz, desejamos a paz e oramos pela paz, mas o islamismo em toda a sua história nunca promoveu, nem fomentou nem ensinou a paz. Isso é um fato histórico.
O próprio Corão faz as seguintes declarações, só para iniciar a hermenêutica dos textos:
Combatei-os até o fim da guerra e prevalecer totalmente o Islã. Porém se eles se converterem ao Islã, saibam que Alá vê tudo o quanto fazem. Mas, no caso deles se recusarem a se converterem ao Islã, sabei que Alá é seu protetor. Que excelente protetor e socorredor! E sabei que de tudo o que pilhares dos despojos, a quinta parte pertence ao líder muçulmano, aos descendentes de Maomé, aos órfãos, viúvas e deficientes que sejam maomos. Se fordes crentes em Alá e no que foi revelado a Maomé, no dia da batalha em que se enfrentaram os dois grupos, sabeis que Alá é onipotente. (Corão 8:39-41)
Mas quando os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os... Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião. (Corão 9:5,29)
Assim sendo, que interpretação poderia se dar a essas passagens?
Há algum tempo que venho escrevendo na tentativa de alertar o povo brasileiro sobre os perigos do islamismo, mas sempre algum muçulmano me escreve utilizando alguma falácia ou sofisma elaborado.
Agora, espero mais algum se manifestar dizendo que os fatos estão distorcidos.
O que dizer, então, acerca do que escrevi sobre o islamismo e as crianças? (http://caleberobson.blogspot.com/2010/09/o-islamismo-e-as-criancas.html).
O que dizer, então, acerca do que escrevi sobre o islamismo e as mulheres? (http://caleberobson.blogspot.com/2010/10/o-islamismo-e-as-mulheres.html).
O que dizer, então, acerca do que escrevi sobre o islamismo demonstrando que ele nunca foi pacifista? (http://caleberobson.blogspot.com/2010/06/o-islamismo-nunca-foi-pacifista.html).
Dessa forma, ao reunir todas as informações disponíveis, concordo com o Reinaldo de Azevedo, ao declarar que a “reportagem de capa da VEJA da semana passada e outra publicada nesta semana tratam das raízes que o extremismo islâmico fincou no Brasil. Isso é fato inquestionável; nada tem de delírio”, e que “o terrorismo já opera em solo brasileiro, como está evidenciado. Se essa gente começar a se aproximar dos Wellingtons da vida, poderemos colher frutos bem desagradáveis. Lembrem-se que uma célula do terror iraniano cometeu dois atentados contra judeus na… Argentina! Um dos mentores do ataque, demonstrou a VEJA na semana passada, entre e sai do Brasil quando lhe dá na veneta”.
Bem, relações com países árabes já foram estabelecidas há muito tempo, e isso é uma das melhores estratégias que os muçulmanos têm utilizado para introduzir o islamismo nos países ocidentais atualmente.
Pois bem, a exemplo do ex-presidente Lula, será que a atual presidente irá receber de braços abertos, outra vez, Mahmoud Ahmadinejad?
A porta foi aberta. Cabe agora fechar!