sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O GRAND CANYON E O DILÚVIO

A questão que envolve o estudo do Grand Canyon causa polêmica, pois evolucionistas dizem que este é fruto de milhões ou bilhões de anos de erosão, e criacionistas afirmam que este é fruto da ação do dilúvio bíblico global.

O jornal The New York Times publicou uma matéria em 6 de Outubro de 2005 contendo 6 páginas, para impressão em PDF, na qual relata que alguns doutores realizam pesquisas no Grand Canyon para comprovar a ocorrência do Dilúvio Bíblico, e sua formação em um período de tempo extremamente menor que o proposto pelo evolucionismo.


É importante termos a real noção do barulho que os evolucionistas fazem quando um criacionista está fazendo pesquisas, muito provavelmente por medo de que a verdade venha a tona e a sua religião evolucionista seja desmascarada.

A questão do Grand Canyon é um bom exemplo disso.

Tom Vail, em seu livro sobre o Grand Canyon apresenta uma boa dissertação sobre o assunto, porém os evolucionistas estão tentando mexer os “pauzinhos” para impedir as pesquisas. Puxa vida, se o evolucionismo está certo deveria deixar os criacionistas em paz para “quebrarem a cara”. Por que temer? A não ser que tenham medo que a verdade seja descoberta.

Alguns arrogantes evolucionistas têm realizado a seguinte afirmação: “é fácil explicar a origem do Grand Canyon no âmbito paleogeográfico”.

George Billingsley é um geólogo com bastante capacitação tecnológica, que trabalha para o U.S. Geological Survey e tem estudado o Grand Canyon por 36 anos e afirmou que os cientistas NUNCA chegaram a um acordo sobre a idade do Canyon e sua exata formação. Inclusive, caro leitor, um Simpósio Científico foi realizado no ano de 2000, segundo o próprio Billingsley, para tentar resolver a questão do Grand Canyon e terminou sem que nenhuma opinião concreta fosse dada. Não se chegou a nenhuma conclusão, todavia, os evolucionistas continuam posando de detentores do conhecimento e da verdade, quando na realidade não têm a resposta científica de apóie o evolucionismo.

É importante salientar que o referido simpósio foi composto por cientistas evolucionistas.

Os próprios cientistas evolucionistas, os que são honestos, afirmam que não se pode afirmar nada – por enquanto – com certeza, que venha a dar respaldo para as afirmações evolucionistas acerca do assunto.

Outros cientistas proeminentes têm pesquisado e escrito sobre o assunto e chegado a conclusão de que as afirmações criacionistas sobre o Dilúvio são plausíveis e se encaixam com as evidências encontradas no Canyon. A exemplo de Carl R. Froede Jr. e John K. Reed.

Algumas amostras de Lava do Grand Canyon foram datadas e o resultado mostrou que as rochas mais superficiais são aproximadamente 1 bilhão de anos mais velhas do que aquelas que se encontram na base do Canyon, segundo a datação e a metodologia adotada pelo evolucionismo. O resultado só mostra a evidência do dilúvio bíblico, que causou uma grande “reviravolta” no substrato, ou seja, uma ação geológica. Mas, a expressão dilúvio significa exatamente isso.

O termo Dilúvio vem do grego Kataklysmós (κατακλυσμός). Esse termo, segundo o Dr. F. Wilbur e o Dr. Frederick W. Danker é traduzido como cataclisma, significando: catástrofe, efeito sísmico, transformação geológica. Exatamente como nos diz o Dicionário Aurélio da Língua portuguesa para o significado de cataclisma: Transformação brusca e de grande amplitude da crosta terrestre.

De acordo com o Dicionário Aurélio a expressão significa: Dilúvio – Do Latim Diluviu. Significa: Inundação universal; cataclismo.

O termo cataclisma, do grego, foi traduzido para o português como Dilúvio, e o termo aparece 4 vezes no Novo Testamento (Mateus 24:38, 39; Lucas 17:27 e 2 Pedro 2:5) e significa: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.

A definição bíblica, bem como as conseqüências relatadas no texto sagrado encaixam-se perfeitamente com as evidências encontradas pelas pesquisas realizadas no Grand Canyon.


PARA ESTUDOS CIENTÍFICOS MAIS APROFUNDADOS LEIA OS SEGUINTES ARTIGOS:


Baumgardner, J. R. 1990. The imperative of non-stationary natural law in relation to Noah’s Flood. CRSQ 27:98–100.

Berggren, W. A. and J. A. Van Couvering (editors). 1984. Catastrophes and earth history: The new uniformitarianism. Princeton University Press.

Brett, C. E. and G. C. Baird (editors). 1997. Paleontological events: Stratigraphic, ecological, and evolutionary implications. Columbia University Press, New York.

BSN, 1995. Speaking to the Earth: An interview with Steven Austin and Kurt Wise. Bible-Science News 33(5):17–21.

Donovan, S. K. (editor). 1989. Mass extinctions: Processes and evidence. Columbia University Press, New York.

Erwin, D. H. 1993. The great Paleozoic crisis: Life and death in the Permian. Columbia University Press, New York.

Fields, W. W. 1976. Unformed and unfilled: A critique of the Gap Theory. Burgener Enterprises, Collinsville, IL.

Froede, C. R., Jr. 1995. A proposal for a creationist geological timescale. CRSQ 32:90–94.

1997. The global stratigraphic record. CENTJ 11(1):40–43.

1998. Field studies in catastrophic geology. Creation Research Society Books. St. Joseph, MO.

1999. The Florida Keys: Evidence in support of slow floodwater retreat, Part I: The Upper Keys. CRSQ 35:186–192.

Garton, M. 1996. The pattern of fossil tracks in the geological record. CENTJ 10(1):82–100.

Garner, P. 1996a. Where is the Flood/post-Flood Boundary? Implications of dinosaur nests in the Mesozoic. CENTJ 10(1):101–106.

1996b. Continental Flood basalts indicate a pre-Mesozoic Flood/post-Flood boundary. CENTJ 10(1):114–127.

Glover, W. 1984. Biblical origins of modern secular culture. Mercer University Press, Macon, GA.

Gould, H.R. 1970. The Mississippi delta complex, in Morgan, J.P. and R.H. Shaver, editors, Deltaic sedimentation: Modern and ancient. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Special Publication No. 15. Tulsa, OK.

Hallam, A. 1992. Phanerozoic sea-level changes. Columbia University Press, New York.

Holt, R. D. 1996. Evidence for a Late Cainozoic Flood/post-Flood boundary. CENTJ 10(1):128–167.

Jackson, M.P.A. and W.E. Galloway. 1984. Structural and depositional styles of Gulf Coast Tertiary continental margins: Application to hydrocarbon exploration. American Association of Petroleum Geologists Continuing Education Course Note Series 25. Tulsa, OK.

Kolb, C.R. and W.K. Dornbusch. 1975. The Mississippi and Mekong deltas – a comparison, in Broussard, M.L., editor. Deltas: models for exploration. Houston Geological Society, Houston, TX.

McInnis, D. 1998. And the waters prevailed. Earth 7(4):47–54.

Morton, G. R. 1995. Foundation, Fall and Flood: A harmonization of Genesis and science (second edition). DMD Publishing, Dallas, Texas.

Myles, D. 1985. The great waves. McGraw-Hill, New York.

Reed, J. K. 1996a. A biblical Christian framework for Earth history research Part I—Critique of the naturalist-uniformitarian system. CRSQ 33:6–12.

1996b. A biblical Christian framework for Earth history research Part II—Foundation and method of historical analysis within the biblical Christian system. CRSQ 33:210–216.

1998. Demythologizing uniformitarian history. CRSQ 35:156–165.

Reed, J. K., and C.R. Froede Jr. 1997. A biblical Christian framework for Earth history research Part III—Constraining geologic models. CRSQ 33:285–292.

Reed, J. K., and C.R. Froede Jr., and C.B. Bennett. 1996. The role of geologic energy in interpreting the stratigraphic record. CRSQ 33:97–101.

Robinson, S. J. 1996. Can Flood geology explain the fossil record? CENTJ 10(1):32–69.

Sauer, J. A. 1996. The river runs dry: Creation story preserves historical memory. Biblical Archaeology Review 22(4):52–57, 64.

Snelling, A. A. 1996. Special Symposium: Where should we place the Flood/post-Flood boundary in the geological record? CENTJ 10(1):29–127.

Snelling, A. A., J. Scheven, P. Garner, M. Ernst, S. A. Austin, M. Garton, E. Scheven, K. P. Wise, and D. Tyler. 1996. The geological record. CENTJ 10(3):333–334.

Tyler, D. J. 1997. Flood models and trends in creationist thinking. Creation Matters 2(3):1–3.

Walker, T. 1994. A Biblical geologic model. In Walsh, R. E. (editor). Proceedings of the Third International Conference on Creationism. Technical symposium sessions. Creation Science Fellowship, Pittsburgh, PA. pp. 581–592.

Whitcomb, J. C. and H. M. Morris. 1961. The Genesis Flood. Baker Book House, Grand Rapids, MI.

Wilgus, C. K., B. S. Hastings, C. G. St. C. Kendall, H. W. Posamentier, C. A. Ross and J. C. Van Wagoner (editors). 1988. Sea-level changes: An integrated approach. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Special Publication 42. Tulsa, OK.

Woodmorappe, J. 1981. The essential nonexistence of the evolutionary-uniformitarian geologic column: A quantitative assessment. CRSQ 18:46–71.

1996. Studies in Flood geology: Clarifications related to the “reality” of the geologic column. CENTJ 10(2):279–290.


“E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mt 24:37-39)


Autor: Robson T. Fernandes