segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O evolucionismo e os métodos de datação

Autor: Robson T. Fernandes
Diversos métodos de datação são empregados na pesquisa científica. Tal variedade deve-se ao fato de que alguns desses testes não podem ser aplicados em determinadas situações, devido ao tipo de material utilizado. Ou seja, teste como o Carbono 14 (14C), por exemplo, não pode ser executado em seres inanimados. Os principais métodos de datação utilizados são:
O Relógio de Urânio-Chumbo; O Relógio de Potássio-Argônio; O Relógio de Rubídio-Estrôncio; O Relógio Radiocarbônico; Carbono 14 (14C); Dendrocronologia (datação pelos anéis de crescimento das árvores); Racemização dos Aminoácidos.
A datação por Carbono 14 (14C), a mais conhecida, foi inventada pelo Dr. Willard Frank Libby (1908 - 1980), químico americano nascido em Grand Valley.
A razão de existirem tantos métodos é devido ao fato de, por muitos anos, tentarem desenvolver um método que finalmente estivesse de acordo com o pensamento de tais pesquisadores.
Na época em que surgiu A Origem das Espécies (de Darwin), a idade da terra estava ‘cientificamente’ determinada em 100 milhões de anos. Em 1932, ‘descobriram’ que a terra tinha 1.6 bilhões de anos. Em 1947, geólogos ‘firmemente’ estabeleceram a idade da terra em 3.4 bilhões de anos. E finalmente, em 1976, eles descobriram que a terra tinha ‘realmente’ 4.6 bilhões de anos.
Nos períodos em que essas datas foram estipuladas, você seria chamado de louco ou fanático ou até ignorante se discordasse tanto das idades como dos métodos de datação utilizados. Entretanto, essas idades não pararam de crescer até que se alcançasse o que era desejado.
Essas datas indicam que, por cerca de 100 anos, a idade da terra dobrou a cada 20 anos. Se esse ritmo continuasse, a terra teria 700 mil trilhões-trilhões-trilhões de anos pelo ano 4000 d.C. Devemos saber, contudo, que essa data é alicerçada em algumas suposições.
Existem dezenas de testes de datação que atribuem uma idade jovem para a Terra. Porém, a minoria, talvez 6 ou 7, atribuem uma idade avançada para o planeta e são esses que são aprovados e adotados pelos evolucionistas. Isso não é honesto.
J.E. O'Rourke, afirmou:
“O leigo inteligente já há muito suspeitou do raciocínio em círculos no uso de rochas para datar fósseis e de fósseis para datar rochas. O geólogo nunca se importou em pensar em uma boa resposta, considerando que as explicações não compensam o esforço uma vez que o trabalho traga resultados”. (American Journal of Science, 1976, 276:51).
Ao datarem-se alguns fósseis, procede-se da seguinte forma:
A idade da rocha é baseada na idade, que se supõe, que o animal fossilizado nela possui; A idade do animal fossilizado na rocha é baseado na idade, que se supõe, que a rocha possui.
Isso chega a ser cômico, para não dizer ridículo. Um raciocínio em círculos.
Os métodos de datação quando são comparados revelam uma absurda discrepância. Podemos observar isso através de alguns exemplos:
1. Amostras da Lua, do Projeto Apollo, foram datadas tanto com o método do Urânio-Tório-Chumbo como Potássio-Argônio. Os resultados apresentaram resultados que variaram de 2 milhões a 28 bilhões de anos de um método para outro. Isso é bastante tempo e não há como saber qual o método merecedor de crédito!
2. Algumas amostras de lava provenientes de vulcões da margem norte do Grand Canyon (EUA), foram datadas pelo método do Potássio-Argônio e mostram idades UM BILHÃO de anos ‘mais velhas’ do que as rochas mais antigas da base do Grand Canyon. Isso é ridículo. Nunca, jamais, em tempo algum, uma rocha que está na superfície será mais antiga do que a que está na base!
3. Lava proveniente de vulcões subaquáticos perto da Havaí, que entraram em erupção no ano de 1801 dC, foram ‘datadas’ pelo método do Potássio-Argônio, sendo que os resultados variaram de 160 milhões, a aproximadamente 3 bilhões de anos. Nesses casos, os laboratórios afirmam que já conhecem a idade certa e, portanto, descartam a outra ou as outras que não estão de acordo com o que querem. Isso nunca foi ciência, o vulcão entrou em erupção em 1801!
4. O Vulcão Kilauea – Havaí – que a cerca de 200 anos atrás entrou em erupção, teve o seu fluxo de lava submetido a datação através do método, também, potássio-argônio, sendo que o mesmo fluxo de lava, só por causa da variação de profundidade, teve uma enorme divergência no resultado da datação.
  • A uma profundidade de 4600 m, a idade estipulada foi de ~21 milhões de anos;
  • A uma profundidade de 3420 m, a idade estipulada foi de ~12 milhões de anos;
  • A uma profundidade de 1400 m, a idade estipulada foi de 0 (zero) anos, ou seja, algo que aconteceu a 200 anos atrás estava sendo datado como se não possuísse nem um ano sequer de idade. A mesma “peça”, mesma rocha. só por aumentar a profundidade possuiria 21 milhões de anos.
Os testes radiativos, inclusive o mais conhecido – 14C – possuem em comum o mesmo problema, a tabela usada na datação.
Os métodos de coleta de material são corretos, os testes laboratoriais, em alguns casos, são corretos e os cálculos para obtenção da quantidade de isótopos são corretos. O problema encontra-se na tabela usada na datação.
Todos os testes laboratoriais são feitos de forma correta, contudo ao se descobrir – mediante testes – a quantidade de isótopos existentes em determinado elemento, recorre-se a uma tabela que não segue nenhum critério metodológico ou científico, antes, essa tabela foi elaborada com base em suposições. O autor de tal tabela, usada em testes de datação radioativos, a elaborou da seguinte forma, a título de ilustração para melhor entendimento:
Se a amostra tiver 10% de isótopo, então acho que deve ter, por exemplo, 3 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 15% de isótopo, então imagino que deve ter, por exemplo, 2,5 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 20% de isótopo, então deduzo que deve ter, por exemplo, 2 bilhões de anos;
Se a amostra tiver 80% de isótopo, então suponho que deve ter, por exemplo, 3 milhões de anos ...
E assim sucessivamente.
Agora perguntamos:
Em qual planeta isso pode ser chamado de ciência? Quem faz isso pode ser considerado como um cientista sério?
Veja bem, não estamos reprovando a ciência, de forma alguma. Estamos reprovando, sim, cientistas mal intencionados. Aqueles que usam a ciência de forma inconseqüente, má intencionada e a manipulam em favor de interesses próprios e pessoais.
“A teoria da evolução transgride duas leis fundamentais da natureza: a primeira e a segunda Lei da Termodinâmica. A Primeira Lei declara que não importa que mudanças se efetuem, nucleares, químicas ou físicas, a soma total da energia e da matéria (realmente equivalentes) permanece constante. Nada atualmente está sendo criado ou destruído, embora transformações de qualquer espécie possam acontecer. A Segunda Lei declara que cada alteração que acontece tende natural e espontaneamente a sair de um estado ordenado para um estado desordenado, do complexo para o simples, de um estado de energia alto para um estado de energia baixo.” Duane T.Gish, Ph.D.
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Um comentário:

  1. Este assunto é recorrente em muitos blogues e sites aqui. Testes radiométricos foram desenvolvidos por geofísicos independente de qualquer coisa relacionada a evolução da vida. Essas pessoas que implicam o tempo todo com a ciência, como se os cientistas fossem um bando de indivíduos "mal caráter" com intenção deliberada de enganar, precisam saber o seguinte:

    Métodos radiométricos são unanimemente aceitos na ciência, a sua validade ou não é assunto fora de questão no meio científico. Já foram exaustivamente estudados, testados e analisados por centenas de profissionais e cientistas do mundo todo, desde que foram criados, e a conclusão é que eles funcionam.
    O ônus de mostrar o contrário é todo de quem contesta. Se alguém acha que eles não funcionam que tratem de provar o contrário com evidências, fatos e dados coerentes, consistentes e convincentes.
    Testes realizados por diferentes métodos, com diferentes amostras e por diferentes profissionais e em diferentes laboratórios produzem resultados consistentes. A ciência erra às vezes, é verdade, mas cedo ou tarde o erro será identificado e a idade correta será estabelecida. Isto é a essência do método científico, que é autocorretivo, e não uma intenção deliberada de fabricar resultados desejados. Não são bem os cientistas que têm o hábito de distorcer evidências para produzir o resultado que lhes convém.
    Métodos radiométricos são procedimentados, testáveis, reprodutíveis e de domínio público. Portanto, estão à disposição de qualquer indivíduo que queira testá-los e ver com os próprios olhos. Então, que façam seus testes, mostrem que os resultados nunca darão mais que 6 mil anos e encerrem a discussão de uma vez por todas. Porque não fazem isso?
    Quem diz que as rochas têm milhões de anos são os dados do mundo. Cientistas não inventam idades, eles apenas extraem esses dados com metodologias procedimentadas, testáveis, reprodutíveis e de domínio público. Se a natureza não dá a mínima para mitos, dogmas religiosos ou histórias de livros sagrados é problema dos religiosos e dos teólogos, não dos cientistas. Eles é que precisam explicar porque vivemos em um universo enganoso onde nada é o que parece.
    O “leigo inteligente que já há muito suspeitou do raciocínio em círculos no uso de rochas para datar fósseis e de fósseis para datar rochas” pode ser tudo, menos inteligente. É muita ingenuidade achar que metodologias científicas sejam baseadas em fraquezas tão crassas de raciocínio e de ideias. Afirmar uma coisa dessas é um insulto a inteligência, não só dos cientistas, mas de qualquer indivíduo com um mínimo de instrução e de bom senso.


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