Autor: Robson T. Fernandes
Alguns têm afirmado que Jesus abriu mão de Sua divindade durante a Sua encarnação, tornado-se menor que os homens, para os homens se tornassem iguais a Cristo.
Esse tipo de afirmação parece ser uma mistura de heresias antigas e conhecidas como o eutiquianismo, o ebionismo e o socinianismo.
O eutiquianismo foi uma heresia desenvolvida por Êutico (378-454 d.C.), que era o líder de um mosteiro localizado em Constantinopla, e que ensinava que a natureza divina de Jesus Cristo havia suplantado a Sua natureza humana, dando origem a uma terceira natureza. A exemplo da Rosacruz (Amorc – Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis), que ensina que Jesus não passava de um receptor do espírito (o Cristo Cósmico), sendo apenas um mero mestre.
O ebionismo foi uma heresia que surgiu a partir de seitas judaico-cristãs do século II e tem sua etimologia na expressão hebraica que significa "pobre". Sua ênfase estava em negar a divindade de Cristo.
O socinianismo teve como fundador Fausto P. Socino (1539-1604), e negava a divindade de Cristo.
Tais ensinos não encontram respaldo na Sagrada Escritura, já que Esta reivindica para Jesus os atributos Divinos.
Jesus utiliza o nome divino, Jeová (EU SOU) para si mesmo:
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”
(Jo 8:58)
A Bíblia chama a Jesus Cristo de Deus, Pai da Eternidade...
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”
(Is 9:6)
Jesus afirmou ser eterno:
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”
(Jo 8:58)
Jesus afirmou ser onipresente:
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
(Mt 18:20)
Jesus afirmou ser onisciente:
“E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.”
(Lc 6:8)
“Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá”
(Lc 11:17)
“Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?”
(Jo 4:29)
“Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?”
(Mt 9:4)
Jesus afirmou ser onipotente:
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra”
(Mt 28:18)
Jesus falou publicamente ser o Senhor:
“Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo”.
(Jo 22:42-46)
Precisamos entender que Jesus Cristo abriu mão de ser adorado na glória, para assumir a forma de um ser humano, com possibilidade de suar, sentir fome, frio e calor. Jesus passou a poder ter sua pele queimada pelo sol, ao caminhar no deserto, passou a sentir cansaço e sono. Porém, não perdeu os seus atributos divinos, pois encontramos, por exemplo, em Colossenses 2:9 a seguinte declaração:
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”
Em Jesus habita fisicamente, materialmente e corporalmente, absolutamente TODA a plenitude, ou seja, todo o estado completo da essência, temperamento, caráter e atributos de Deus. Assim era quando se fez carne, e assim continua pela eternidade.
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