terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fé e Ciência e a Ciência da fé

Autor: Robson T. Fernandes
O embate entre cientistas e fé tem sido acirrado desde muito tempo.
Enganosamente, muitos cientistas têm afirmado que fé e ciência são inconciliáveis, o que não é verdade. O fato é que o problema dessa questão não é que a ciência está em desacordo com a fé, mas que parte dos cientistas resolveu aleatoriamente não estudar sobre a fé e os seus efeitos na ciência, e muito menos sobre Deus. Portanto, o que entendemos é que a ciência pode estudar as ações de Deus, como na Criação, por exemplo. Porém, por causa de cientistas inescrupulosos e manipuladores da verdade científica, esse feito não está acontecendo.
Nos últimos tempos temos acompanhado um número cada vez maior de cientistas que têm tentado quebrar esse tabu, e têm “incluído” Deus em suas pesquisas e em suas vidas, principalmente.
Francis Collins, um dos biólogos mais respeitados na atualidade, que é diretor do Projeto Genoma e que foi o responsável pelo mapeamento do DNA humano, no ano de 2001, tornou-se o alvo de ateus, ao dizer: “Ignorância, superstição e falta de bom senso é negar a existência de Deus a priori, sem pensar de forma séria e metódica sobre o assunto. Nada é mais anticientífico do que ser ateu”.
Em língua portuguesa nós podemos ler o best-seller de Collins: “A linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe”, da Editora Gente.
Quando tinha 27 anos de idade, Collins era ateu por convicção. Hoje não é mais.
A fé não é um tiro no escuro, mas é a capacidade de se acreditar naquilo que não se vê. Ora, de posse desse conceito podemos entender que até um ateu tem fé, pois ele acredita no magnetismo, na radiação etc. Um ateu não viu o farmacêutico produzir o remédio no laboratório, mas crê que o remédio irá lhe curar, por exemplo.
Todo ser humano tem algum tipo de fé, então a questão aqui levantada não se trata da existência da fé, mas em ‘quem’ ou em ‘que’ está sendo depositada essa fé.
A fé não pode ser excluída da ciência, pois ao possuir a sua hipótese um cientista desenvolve as suas pesquisas “crendo” que tal hipótese poderá ser comprovada. Então, se for comprovada, tal hipótese passará a ser reputada como uma teoria.
A presença de cientistas que tinham fé, na história da ciência, é marcante e fundamental para o avanço da ciência. Por exemplo, podemos citar uma singela lista de cientistas que prestaram uma grande contribuição deixando um legado científico imprescindível para a ciência moderna, e que eram cristãos criacionistas, como: Isaac Newton (desenvolveu as teorias da luz e gravitação universal, e juntamente com Leibniz inventou o Cálculo), Blaise Pascal (matemático brilhante), Robert Boyle (fundador da Royal Society e pai da química moderna. Deixou, em seu testamento, uma cláusula na qual se prevê um fundo para combater o ateísmo), Louis Pasteur (realizou avanços na Biologia e demonstrou que a Geração Espontânea não pode ocorrer), William Buckland (professor de Geologia em Oxford. Desenvolveu o Estudo Sistemático da Estrutura Geológica, tornando-se presidente da Geological Society), Lord Kelvin (desenvolveu a 2ª Lei da termodinâmica), Carolus Linnaeus (pai da taxonomia), Johannes Kepler (afirmou que a doutrina da Trindade é sugerida nas três partes do sistema heliocêntrico, estrelas fixas e o espaço entre eles) entre outros, como: Roger Bacon, Johannes Baptista van Helmont, Anton van Leeuwenhoek, Leonhard Euler, John Dalton, Michael Faraday John Frederick William Herschel, Matthew Fontaine Maury, James Prescott Joule, Gregor Mendel, James Clerk Maxwell, George Washington Carver, Arthur Stanley Eddington...
Os historiadores da Ciência têm sugerido que as sociedades que possuíam seus alicerces nos ensinos judaicos e cristãos, e a crença monoteísta, foram as responsáveis pelo desenvolvimento da ciência naquela cultura. (Jaki, Stanley L. 1978. The Road of Science and the Ways to God (Univ. of Chicago Press). Lindberg, David C. and Ronald L. Numbers, eds. 1986. God and Nature (Univ. of Calif. Press). Lindberg, David C. 1992. The Beginnings of Western Science: the European Scientific Tradition in Philosophical, Religious, and Institutional Context, 600 B.C. to A.D. 1450 (Univ. of Chicago Press)).
Podemos acompanhar no site http://www.discovery.org/ uma lista atualizada constantemente de cientistas que têm abandonado o evolucionismo e o ateísmo na atualidade. Hoje a lista conta com mais de 700 nomes de PhD’s espalhados por todo o mundo, e que trabalham em centros de pesquisas e universidades como: National Academy of Sciences, University of Washington, Fellow AAAS, Hungarian Academy of Sciences, Russian Academy of Sciences, Harvard Medical School, Harvard University, British Museum, John Hopkins University, Dartmouth Medical School, University of Iowa, MIT, MIT Lincoln Laboratory, Princeton University, Georgia Institute of Technology, Yale University, University of California (Berkeley), etc.
A ciência da fé, exercida pelos ateus chega a ser brilhante, pois a crença no Big Bang, por exemplo, apresenta uma série de lacunas que não podem ser preenchidas, porém, continuam “crendo” nela mesmo assim. Poderíamos perguntar:
- Qual a origem do Big Bang? - Qual foi o detonador da grande explosão? - Como ocorreu a formação dos astros? - Onde está a antimatéria? - Como surgiu o tempo? Quanto tempo durou? - Onde está a massa resultante dessa explosão? De onde veio a massa para essa explosão? - Como surgiu a vida? A partir de seres não vivos? Matéria inanimada gerou matéria animada? - Onde estão os neutrinos? ...
“O evolucionismo é um conto de fadas para adultos. Essa teoria não tem ajudado em nada o progresso da ciência. É completamente inútil” Prof. Louis Bounoure – The Advocate
“Precisamos mais do que simples cosmologia para compreender a estrutura e o significado do universo” Mart de Groot. Doutor em Ciências Naturais, Universidade de Utrecht - Observatório de Armagh no Norte da Irlanda
“se o universo surgiu do acaso, como é que a natureza age conforme a leis naturais? Se nós estamos aqui por causa de eventos aleatórios e sem-sentido, não faz sentido que haja leis matemáticas e científicas que governem o nosso mundo, e que os nossos esforços mentais pudessem descobrir quais são essas leis. Nós estaríamos tateando na escuridão da aleatoriedade, buscando explicações que nem existiam” Benjamin Wiker e Jonathan Witt. A Meaningful World
Cientistas têm dado o braço a torcer e aceitado a verdade da necessidade da fé, e a fé em um Deus Criador de todas as coisas!
Entretanto, os ateus podem ter a sua fé, disfarçada de ciência, bem representada pelo pensamento de Paul Davies (físico e evolucionista):

“[O Big bang] representa a suspensão instantânea das leis físicas, o súbito e abrupto clarão do estado sem lei permitiu que algo surgisse a partir do nada. Isso representa um verdadeiro milagre…” Paul Davies. The Edge of Infinity

Ora, até os ateus e evolucionistas como Paul Davies acreditam em milagres! Só têm medo de confessar publicamente.
O fato é que os ateus querem exercer a sua fé cega, sem sentido e inescrupulosa de qualquer maneira e como lhes bem convier, mas trabalham a todo custo para proibir os crentes e criacionistas de exercerem a sua fé benéfica a ciência de forma ordenada, criteriosa e ética.
Os ateus fazem isso porque sabem que no momento em que a sua “ciência de papel” for contrastada com a ciência criacionista ela será despedaçada, e no momento em que a sua “fé irracional” for confrontada com a “fé racional” do criacionismo ela será evaporada.
“Ao pesquisar todas as evidências persiste o pensamento de que algum agente sobrenatural deve estar envolvido...seria possível que subitamente sem a menor intenção tenhamos descoberto uma prova científica da existência de um ser supremo?” George Greenstein, The Simbiotic Universe, p. 27
“OS CÉUS DECLARAM A GLÓRIA DE DEUS E O FIRMAMENTO ANUNCIA A OBRA DAS SUAS MÃOS” Salmo 19:1
1111111111

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você é livre para expressar a sua opinião, mas ela só será publicada se for expressa com respeito e educação.