sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A QUESTÃO DA MUDANÇA DE SEXO



Uma reflexão científica e teológica sobre a questão da mudança de sexo e suas implicações

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos ... Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si [...] E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm
Romanos 1:21,22,24,28

Encontramos no sistema público de saúde brasileiro um verdadeiro caos e descaso absurdo com a população brasileira. Em uma pesquisa publicada pelo IBGE, constatou-se que seis cidades brasileiras não possuem nem um posto de saúde, sequer. Nenhum estabelecimento de saúde! Menos de 30% dos aparelhos de raio x está na rede pública, cerca de, apenas, 4,5% das instituições que não fazem internações possuem esses aparelhos. Enquanto deveria haver cerca de 3 leitos para cada 1000 habitantes no Brasil, existem apenas 2,4. Um portador de AIDS tem dificuldades até para fazer um exame de sangue.

Todavia, na quinta-feira, dia 5 de junho de 2008, o então ministro da saúde, José Gomes Temporão, anunciou que o sistema público de saúde no Brasil irá realizar, gratuitamente, as chamadas cirurgias para mudança de sexo:
MUDANÇA DE SEXO: O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, decidiu dar mais atenção à população GLBT (Gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros). Ele definiu que, ainda, neste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a fazer gratuitamente cirurgias para mudança de sexo. Outra novidade: os médicos terão de tratar os pacientes pelo nome que eles preferirem, independentemente do que constar na carteira de identidade. Com isso, homens poderão ser chamados por nomes femininos, e vive-versa [1]
A finalidade da Igreja de Jesus Cristo não é realizar mudanças sociais. Para isso Deus instituiu as autoridades seculares. Porém, não acredito que a Igreja deva se calar diante de tal aprovação de pecado em nosso meio, já que o texto de 1 Timóteo 3:15 nos diz que a igreja é a coluna e firmeza da verdade.

Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade

Não podemos compactuar com tal grau de insensatez e pecado. O texto de Romanos é claro ao afirmar que tal atitude é fruto de se dar as costas para Deus, e por isso tais homens se tornaram indesculpáveis.

A rebeldia humana é tão grande que chega ao ponto de apresentar o pecado de maneira tal, que aqueles que lhe dão crédito passam a defendê-lo como se fosse o caminho correto para uma sociedade desenvolvida e moderna, contudo, não passa de vã filosofia, fruto de mentes vazias e alienadas de Deus. Até as nomenclaturas utilizadas são erradas. Não há como mudar de sexo!

Os homens e as mulheres são diferentes em sua anatomia, em sua sexualidade, na sua área psicológica, no seu campo emocional e na sua estrutura bioquímica.

Pode-se até mudar a genitália, mas não se muda o sexo, a sexualidade!

Charles Colson afirmou, acertadamente, que todas as vezes que a ciência é utilizada para finalidades bizarras e antiéticas como essa, está prestando um desserviço à sociedade e, acima de tudo, à vida. Homens e mulheres são seres distintos e diferentes. Mesmo que se realize uma cirurgia de “mudança de sexo”, vaginoplastia, ainda assim, o sujeito continuará com o DNA masculino. Mesmo que faça a “Cirurgia de Redesignação Sexual” (SRS) de Homem para Mulher (MtF), continuará com a programação genética masculina. Ele está tentando lutar contra aquilo que o seu criador, Deus, estabeleceu.

Tal indivíduo jamais terá tpm (tensão pré-menstrual)! Jamais terá picos hormonais que influenciam o temperamento! Jamais irá menstruar! Jamais irá sofrer com cólicas menstruais. Jamais irá ovular! Jamais irá engravidar! Jamais irá amamentar! Jamais saberá o que é ser mãe!

O indivíduo continuará com a sua psicologia masculina.

Podemos observar as diferenças psicológicas entre homens e mulheres:
Os homens são mais rápidos no raciocínio matemático e espacial, já as mulheres são melhores com as palavras. Os homens são mais frios, já as mulheres são mais emotivas. Os homens são mais objetivos, já as mulheres preferem o mais complexo. Os homens não gostam de se prender a um relacionamento, já as mulheres buscam uma relação duradoura. Os homens procuram não se ligar sentimentalmente, já as mulheres procuram estabelecer laços sentimentais. Os homens buscam passar mais tempo com os amigos, já as mulheres buscam passar mais tempo com o companheiro. Os homens não demonstram afetividade em público, já as mulheres procuram mostrar o que sentem.
Se isso não for suficiente, podemos observar as diferenças biológicas.

Homens e mulheres possuem hormônios sexuais específicos, e genes responsáveis especificamente por diferenças de comportamento, afirma uma nova pesquisa realizada na universidade Yale, nos EUA, pela Dra. Jennifer Quinn.

Segundo o Instituto de Anatomia da Faculdade de Medicina do Porto:
1. No lobo temporal masculino existem algumas áreas do córtex que são maiores nos homens do que nas mulheres, possuindo mais neurônios; 2. Existem diferenças acentuadas nas características neuroquímicas dos dois sexos; 3. O cérebro do homem é mais assimétrico (dando-lhes maior aptidão musical), e as mulheres têm os hemisférios mais ligados (dando-lhes a capacidade de realizar tarefas diferentes simultaneamente); 4. O cérebro masculino é mais pesado que o feminino; 5. O corpo do homem é mais pesado.
Faça-se o que fizer, diga-se o que quiser, argumente-se o que desejar. A verdade nunca mudará! Deus sempre condenou tal prática. E mais, a condenação não veio apenas para aqueles que praticam tal ato, mas também para aqueles não praticam mas apoiam.

Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem
Romanos 1:32

Robson T. Fernandes

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[1] Revista Veja. 05 mar 08, edição 2050