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Autor: Robson T. Fernandes
“E aconteceu que, tendo ela trabalho em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás” (Gn 35:17)
Raquel enfrentou uma gravidez de risco, porém a sua preocupação não era com sua própria vida, mas com a vida de seu filho, que vira a ser chamado de Benjamim.
Muitas vezes o “nascimento” é penoso, sofrido, porém a Bíblia nos ensina que só haverá vida se houver morte (Jo 12:24). Não estou afirmando que toda criança que nascer provocará a morte da mãe, não. Estou afirmando que em nenhum momento encontramos Raquel blasfemando ou resmungando pelo seu sofrimento. Ao contrário, encontramos a parteira afirmando que ela não deveria temer, pois a criança nasceria. Com isso entendemos que ela temia pela vida do filho e não pela sua própria. Que amor! Esse é o amor verdadeiro de mãe.
Muitas vezes o nascimento de um ministério também é penoso, sofrido. Na maioria dos casos o nascimento de uma nova vida através da conversão é penoso, sofrido.
O nascimento, seja literal ou não, poderá produzir dores e sofrimentos, mas continuará sendo o surgimento de uma vida.
Quando há o amor verdadeiro, pelo motivo correto e com as atitudes corretas não se deve haver motivos para temores.
Portanto, não temas!
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