Uma reflexão sobre a interpretação da Bíblia, comportamento da Igreja,
acomodação, busca pelo conforto, negação de princípios bíblicos e dificuldade
de aceitar a verdade
No dia 22 de novembro de 2013 postei a seguinte frase em meu
perfil no Facebook: AMADOS IRMÃOS EM CRISTO, ESTOU SAINDO DO FACE!
Para a nossa surpresa, recebemos e-mails, mensagens em nosso perfil, mensagens no celular, comentários públicos e conversas em particular pedindo para que não fizéssemos isso. Vários irmãos fizeram demonstrações particulares e públicas de carinho, consideração e amor verdadeiro. Isso realmente nos impressionou, pois sinceramente não esperávamos esse tipo de reação. Como na maioria dos casos essas demonstrações de apreço, carinho e amor foram públicas, cabe aqui um agradecimento público também. Agradecemos a todos com a maior sinceridade de nosso coração, especialmente porque também têm se posicionado contra as distorções do Movimento da Fé em um debate bíblico e teológico público. Alguns amados irmãos se apresentaram voluntariamente para a linha de frente, e por isso rogo ao Pai que os abençoe e capacite para toda boa obra, guiando seus passos e lhes fortalecendo a fé. Então, agradecemos pelo encorajamento desses irmãos e pela sua coragem em expressar publicamente as suas posições contra essa onda de heresias que assola a Igreja de Jesus Cristo e por se posicionarem favoráveis àquilo que o Senhor Jesus Cristo colocou em nosso coração para fazer.
Estamos plenamente conscientes e nos encontramos
completamente convencidos de que a tarefa que o Senhor Deus deu aos seus
discípulos e servos só será transformada em glória quando chegarmos ao nosso
destino final: o céu, nossa casa e morada eterna, nosso lar verdadeiro. Até lá,
a jornada aqui será longa, árdua, cansativa e nos fará sofrer e derramar
lágrimas. Estamos plenamente convencidos disso e satisfeitos por isso. Nunca –
repetimos: nunca – nos passou pela cabeça desistir, parar ou voltar atrás. O
Deus que nos chamou não nos deu espírito de covardia e nem de intimidação.
Por tanto, agora é preciso esclarecer que a intenção inicial
nunca foi a de desativar nossa conta do Facebook, e sim postar uma frase que
possuísse duplo sentido, para só depois comentar sobre ela e escrever sobre as
consequências práticas sofridas pela Igreja.
Uma frase escrita por alguém pode ter várias interpretações
para quem lê. Por isso é preciso ter bastante cuidado e cautela com aquilo que
é dito e escrito, para que a mensagem seja realmente entendida no seu sentido
original. Eu disse: “ESTOU SAINDO DO FACE”. Alguns entenderam que eu estava
desativando a minha conta do Facebook, outros entenderam que eu estava apenas
desligando o computador e outros ficaram em dúvida se eu estava desativando
minha conta permanentemente ou temporariamente.
Esse exemplo ilustra muito bem o que ocorre com a
interpretação da Bíblia, pois em muitos casos o escritor bíblico está dizendo
algo e o leitor está entendendo outra coisa totalmente diferente. É exatamente isso
que ocorre com aqueles que fazem parte do Movimento da Fé, quando dizem que “a
letra mata” (2Co 3:6), que “tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:13), que
“somos deuses” (Sl 82:6), que “todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo
tenho dado” (Js 1:3), que tudo que pedirdes em nome de Jesus Ele fará (Jo
14:13) e tantas outras coisas.
Uma palavra ou frase pode receber diversas interpretações,
dependendo do contexto em que está inserida. Por exemplo, alguém estava falando
sobre "manga", o alfaiate pensou que era a manga: peça da camisa; o
feirante pensou que era a manga: fruta; o nordestino pensou que era manga:
zombaria; o cozinheiro pensou que era a manga: um filtro para líquidos; o
mecânico pensou que era a manga: uma peça que reveste outra, um tubo; o
interiorano pensou que era uma manga: tromba d’água; o camponês pensou que era
uma manga: peça do lampião, da lamparina.
Espere um pouco. Lampião? Alguém aqui disse lampião? O
historiador pensou que era o cangaceiro e o agricultor pensou que era uma
luminária à gás.
A interpretação bíblica é parecida com isso. Então, antes de
dar o veredicto final observe o contexto que envolve a palavra, a expressão ou
a frase e para quem esse texto está falando, pois o autor pode estar falando de
uma fruta e o leitor pensar que é uma lamparina. Pode estar falando de um
objeto e o leitor pensar que é uma pessoa.
Os desvios promovidos pelo Movimento da Fé, e aceitos e
praticados por seus seguidores, acontecem exatamente porque falta o
entendimento correto da Bíblia, porque os seguidores desse Movimento de fato
gostam das promessas distorcidas que são feitas e porque falta o interesse em
buscar a verdade bíblica.
Precisamos entender aquilo que é chamado de “pressuposto”.
Os pressupostos são as informações que nós temos e os conceitos que foram
adquiridos ao longo de nossas vidas e que influenciam diretamente na maneira
como interpretamos a Sagrada Escritura. Exatamente por isso que os seguidores
do Movimento da Fé utilizam os textos que citamos anteriormente (Js 1:3; Sl
82:6; 2Co 3:6; Fp 4:13) de forma distorcida. Isso ocorre porque eles já se
aproximam do texto bíblico carregados de informações que estão em desacordo com
aquilo que a Bíblia realmente está dizendo. Então, jogam dentro da Bíblia um
conjunto de ideias e informações que não encontram respaldo na Sagrada Escritura,
e exatamente por essa razão é que utilizam textos isolados de seus contextos
completos.
Apenas para ilustrar a questão, de forma simples e objetiva,
podemos ver como os nossos pressupostos influenciam na leitura e no
entendimento bíblico na atualidade. Por exemplo, quando lemos que Jesus era “carpinteiro”,
no Novo Testamento, pensamos rapidamente que Ele construía cadeiras, mesas,
móveis, portas etc. por causa do entendimento que temos da profissão de
carpinteiro na atualidade. Na verdade, o carpinteiro, do grego Tekton, no
século I era um artífice ou construtor. Isto é, alguém cuja profissão estava
relacionada com a construção civil, e que para o império romano era uma profissão
humilhante e localizada na classe mais inferior da sociedade. Portanto, Jesus não construía apenas mesas e cadeiras, por exemplo, e sim casas.
Por isso, entendemos que em muitos casos e situações a Bíblia
tem sido distorcida e modificada para que tenha um sentido diferente daquele
que realmente tem. Diante de tudo isso, não podemos nos omitir de falar a
verdade, mesmo que esta verdade doa ou machuque. Mesmo que isto nos custe um
certo preço, pois não fomos chamados para ser agradáveis. Não fomos chamados
para ser aceitos. Não fomos chamados para ser amigáveis e nem coniventes com o
pecado. Não fomos chamados para satisfazer a nós mesmos ou aos outros. Nós
fomos chamados para glorificar a Deus. Então, se a glória da santidade e da
fidelidade à Escritura Sagrada não está sendo refletida em nossa vida, o nosso
chamado foi traído. Se assim for, não seremos mais servos, e sim traidores do
chamado Divino!
Nós não fomos chamados para colocar nenhuma outra coisa e
nenhuma outra pessoa no trono sagrado da Igreja, que não seja Deus e a Sua
glória, e esta glória Ele não divide com ninguém (Is 42:8). E se para isso
formos mal interpretados, rejeitados, excluídos, escorraçados, humilhados, afastados
de nossos companheiros, caluniados e não compreendidos, que assim seja! Os
profetas também não o foram da mesma forma? Os reformadores também não o foram
da mesma forma? E isto não aconteceu dentro de sua própria nação, de seu povo,
de sua família e de seu templo?
Será que alguém pensa que vai falar a verdade que incomoda e
machuca e nada irá lhe acontecer? Será que alguém é tão ingênuo ao ponto de pensar
que vai falar contra o erro, contra as trevas, e tudo continuará tranquilo? Será
que alguém é tão inocente ao ponto de pensar que vai mexer nas colunas de um
edifício sem que ele trema e balance?
Para a nossa tristeza a Igreja de hoje já abraçou o
pensamento politicamente correto. A igreja está muito acomodada e anda na busca
de uma vida politicamente correta para satisfazer os outros, para agradar
gregos e troianos, porque esta filosofia politicamente correta busca tornar a
linguagem neutra, evitando ofender certas pessoas ou grupos sociais. Mas nós
não fomos chamados para ser politicamente corretos, e sim para ser biblicamente
santos!
Precisamos relembrar que com as pessoas humildes, simples,
genuínas e que buscavam entendimento Jesus falava com suavidade, paciência e
graça. Com os religiosos que distorciam as Sagradas Escrituras Jesus era
direto, claro, incisivo e duro. João Batista chamou fariseus e saduceus de Raça
de Víboras (Mt 3:7); Jesus chamou os líderes religiosos que distorciam a Escritura
de filhos do diabo (Jo 8:44) e disse que era melhor que eles se matassem ao
invés de continuar fazendo os pequeninos do Reino de Deus tropeçar (Mt 18:6); o
apóstolo Pedro chamou os líderes religiosos de assassinos (At 5:30); Estevão chamou
os líderes religiosos que distorciam as Escrituras de homens de dura cerviz, incircuncisos
de coração e ouvido, perseguidores de profetas e assassinos de Jesus (At
7:51,52); o apóstolo Paulo chamou aqueles que distorciam as Escrituras de apóstatas,
seguidores de espíritos enganadores e de doutrinas de demônios, hipócritas,
mentirosos e possuidores de mentes cauterizadas (1Tm 4:1,2); e até o apóstolo
João, que é conhecido como o apóstolo do amor, chamou aqueles que distorcem as Escrituras
de anticristos (1Jo 2:18), mentiroso (1Jo 2:22) e enganador (2Jo 1:7).
Quem
é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não
sois de Deus (Jo 8:47)
Denunciamos os erros, distorções e heresias? Sim, denunciamos!
Negamos isso? Nunca!
Continuaremos a denunciar? Com a mais absoluta certeza,
sim!!!
Estamos conscientes das possíveis consequências? Sim!
Perfeitamente!
Bem-aventurados
sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,
disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso
galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós
(Mt 5:11,12)
Não temos a pretensão de pensar que nossa vida ou ministério
mudará a face distorcida daqueles que estão violentando a noiva de Cristo ao
redor do planeta. Na verdade, estamos conscientes de que Deus levantou inúmeros
outros filhos e servos ao redor do mundo melhor capacitados do que nós e
igualmente comprometidos com a verdade da fé bíblica. O que pretendemos, e
disso não abrimos mão, é glorificar a Cristo de forma bíblica, sem concessões,
sem conchavos e sem a hipocrisia putrefata e fétida do pensamento politicamente
correto. Não buscamos o favor de homens, e sim o de Deus! (Gl 1:10) Não
buscamos seguidores, buscamos santidade bíblica!
Devemos lembrar que nem sempre Deus usou meios que agradavam
as pessoas. Por exemplo, Isaías pregou nu durante três anos (Is 20:3), Jeremias
não foi agradável ao povo por pregar com uma “canga de jumento” sobre os ombros
(Jr 27:1,2) porque isso representava a escravidão do povo, e Oséias casou com
uma prostituta (Os 1:2,3) para mostrar o estado de prostituição do povo diante
de Deus.
Porventura,
procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a
homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. (Gl 1:10)
Então a nossa reposta é: Não. Não vamos sair do Face e nem
vamos sair de nenhum outro lugar, a menos que o Senhor e Soberano Deus nos
tire. E, se Ele quiser fazer isso será para a Sua própria Glória e não para a
alegria daqueles que têm negociado com o Evangelho para encher o próprio
ventre.
Diante de tudo isso, muitos têm falado em amor. Têm dito que
o erro deve ser tratado com amor.
Amor?
A palavra de ordem no momento é o amor. Em nome do amor têm
saqueado as verdades da Escritura. Em nome do amor têm recebido, suportado,
mantido e distribuído falsos profetas no seio da Igreja. Em nome do amor têm engordado
bodes e matado ovelhas. Em nome do amor têm plantado joio e pisado no trigo. Em
nome do amor têm satisfeito seus desejos e traído o chamado sagrado. Em nome do
amor têm feito tudo, menos o que realmente deve ser feito. O que biblicamente
precisa ser feito.
Amor?
No século IV aC surge o conceito de amor platônico, que é
uma ligação que se fundamenta na virtude em si e não em um interesse sexual. É
um amor que não se aproxima, não toca, não se envolve. É um amor à distância. É
uma espécie de amor que se reveste de fantasias e idealizações, é a busca pela
perfeição. Esse amor é sofredor porque busca em um ser humano algo que um ser
humano não pode dar, e por isso é um amor sofredor.
Nós não amamos platonicamente, nós amamos biblicamente!
No século XVI surge o conceito de amor Shakespeariano, que é
um amor psicológico em que predeterminamos como deve ser o relacionamento com
outra pessoa, o que devemos sentir e mesmo o que devemos “lucrar com isso”.
Esse amor exige que o próximo nos alimente com uma constante sensação de bem
estar.
Nós não amamos de forma Shakespeariana, nós amamos
biblicamente.
No final do século XVIII surge o conceito de amor romântico
com o filósofo Jean Jacques Rousseau. Com o início da formação de um novo tipo
de família urbana e não mais rural, quando todos viviam próximos e na segurança
de um lar e de uma família coesa, surge o amor romântico, que é a tentativa de
suprir a carência afetiva e emocional que o ser humano tinha no ambiente familiar
substituindo-a por outra coisa para ocupar o lugar vago deixado pela ausência
de uma família presente. Esse amor estabelece que a finalidade última do ser
humano é a felicidade.
Nós não amamos romanticamente, nós amamos biblicamente.
O amor bíblico é aquele que se sacrifica pelo próximo sem
exigir nada em troca, sem esperar recompensas e sem almejar reconhecimento. O
amor bíblico é aquele que se comporta de forma sacrifical. Não é apenas um
sentimento, mas uma atitude.
Nós não amamos platonicamente porque não esperamos nada do
ser humano e sim de Deus. Nós não amamos de forma Shakespeariana porque não
buscamos receber nada em troca. Nós não amamos de forma romântica porque não
buscamos nossos próprios interesses, não buscamos nossa própria felicidade,
buscamos santidade e glorificação de Deus.
Amor?
O conceito de amor que temos na Igreja hoje, em muitos casos,
não é um conceito bíblico e sim platônico, Shakespeariano, romântico e
politicamente correto.
Amor?
O verdadeiro amor fere e machuca muitas vezes, e o faz com
palavras. Mas fere e machuca porque busca em primeiro lugar a Verdade e a
correção para a Verdade. Muitas vezes palavras agradáveis são apenas o fruto de
uma busca politicamente correta e a tentativa de se ocultar a verdade em busca
dos próprios interesses.
Leais
são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são
enganosos. (Pv 27:6)
Muitos têm chorado por amor as suas ovelhas, é verdade. Mas
de nada adianta chorar por uma ovelha, se antes não chorar por causa de seu próprio
afastamento das Sagradas Escrituras. De nada adianta chorar por amor ao próximo
se esse choro é guiado por um pensamento politicamente correto. Em nome do amor
têm sacrificado os princípios bíblicos que são essenciais à uma vida cristã
sadia. Portanto, não basta apenas se esforçar para trazer vidas à Cristo, mas é
preciso vigiar a si mesmo para manter essas vidas em Cristo. Em Cristo, e não
em uma vida que tem se amoldado aos padrões estabelecidos pela Igreja moderna
politicamente correta.
Infelizmente, muitos dentro da Igreja, e muitos mesmo, estão
mais preocupados com seus próprios interesses, e com aquilo que eles julgam
valioso para as suas vidas do que com a saúde da Igreja. Estes são aqueles que
se omitem do debate público contra os erros, se escondem quando “aqueles que
tumultuam a terra chegam” (At 17:6) ou se posicionam contra a denúncia do erro,
especialmente quando o seu “lar” confortável e quentinho é ameaçado com a
chegada da Verdade.
Estes
que têm transtornado o mundo chegaram também aqui (At 17:6b)
O querido pastor Paul Washer[1]
utiliza dois exemplos que ilustram muito bem a atual situação da Igreja. O
primeiro exemplo é este:
Às vezes, pessoas me pedem: “Irmão Paul, por favor,
venha aqui e pregue uma extensa série de sermões sobre os atributos de Deus”.
E, muitas vezes, eu respondo: “Bem, meu irmão, você pensou bem nisso?”.
Lembro uma conversa específica em que o pastor
replicou: “O que você quer dizer com ‘você pensou bem nisso?’”.
“Bem, o assunto que você propôs que eu ensine em sua
igreja é muito controverso.”
“O que você acha controverso? O assunto é Deus. Somos
cristãos. Isto é uma igreja. O que você está dizendo que é controverso?”
Eu respondi: “Querido pastor, quando eu começar a ensinar
as pessoas de sua igreja sobre a justiça de Deus, a soberania de Deus, a ira de
Deus, a supremacia de Deus e a glória de Deus, alguns dos melhores e mais
antigos membros da igreja se levantarão e dirão algo assim: ‘Esse não é o meu
deus. Eu nunca poderia amar um deus como esse’. Por quê? Porque eles têm um
deus que criaram com sua própria mente e amam o que criaram”. (WASHER, 2012,
p.21,22)
Para a maior tristeza de nossos corações, essa é a mais pura
verdade.
O segundo exemplo que o querido Pr. Paul Washer utiliza é
esse:
Se minha esposa estivesse em uma loja tarde da noite,
e, como homem, você entrasse, visse alguns homens abusando dela, mas abaixasse
a cabeça e, em nome da preservação, saísse, quero dizer-lhe algo, meu amigo: eu
não procuraria aqueles homens – eu procuraria você.
A igreja é a noiva de Cristo. Ela é tão preciosa para
Cristo. Haverá um custo para você servir a Jesus. Pode custar a sua igreja, a
sua reputação, a sua denominação – pode custar-lhe tudo. Mas a noiva de Cristo
é digna disso! (Idem, p.69,70)
Esse exemplo reflete com perfeição o que está ocorrendo com
a Noiva de Cristo e o nosso sentimento com relação a isso. Temos o dever, a
obrigação, de preservar a saúde da Noiva de Cristo protegendo-a daqueles que estão
abusando dela, independente de “placas denominacionais”. Não temos que nos
esconder covardemente atrás de uma filosofia de vida politicamente correta.
Temos que lutar pela preservação Bíblica e sadia da Noiva de Cristo, a Igreja. Essa
é a nossa tarefa:
Conjuro-te,
perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua
manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer
não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois
haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão
de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos
ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu,
porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um
evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. (2Tm 4:1-5)
Portanto, nem vamos sair do Face e nem vamos parar de anunciar a Verdade
de Cristo que está na Sagrada Escritura em contraposição aos erros, distorções,
desvios e heresias que têm sido mantidos e espalhados.
Para isso fomos chamados: Para a glória de Cristo, segundo as Escrituras.
Para isso fomos chamados: Para a glória de Cristo, segundo as Escrituras.
Pr. Robson T. Fernandes
[1]
WASHER, Paul. 10 Acusações contra a
Igreja Moderna. São José dos campos: FIEL, 2012.