quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O julgamento

Autor: Robson T. Fernandes
Um homem chamado José, trabalhador, honesto, íntegro e bom pai de família, estava dirigindo o seu carro numa manhã de domingo quando de repente surgiu na frente de seu veículo uma criança. Esta vinha correndo em desespero atrás de uma bola. O triste e inevitável acidente aconteceu. O problema maior foi que naquela bela manhã o José havia bebido dois copos de cerveja, estava dirigindo com sandália - o que é proibido - e estava sem o cinto de segurança. Logo o José, um homem tão correto, honesto e sincero.
O José socorreu a criança levando-a para o hospital, mas o pior aconteceu. Ela faleceu, devido ao traumatismo craniano.
José foi preso e posteriormente levado a julgamento.
No decorrer do processo várias provas foram trazidas, contra e a favor do José. Várias testemunhas ouvidas. As evidências estavam à mostra.
No final, o juiz manda que todos se levantem e dá o veredicto, CULPADO. O Jose foi condenado a cadeia. Foi condenado!
José desesperou-se e pediu a oportunidade de falar com o meritíssimo juiz. Este o concedeu a oportunidade, e começou a conversa entre José e o juiz:
- Meritíssimo juiz, eu sei que aconteceu o acidente, mas não foi proposital, por favor me absolva.
- Não! Você devia ter atentado para o conselho que as pessoas lhe deram, para não beber.
- Meritíssimo, eu sou um pai de família. Me dê outra chance, nunca mais eu farei isso de novo.
- Não! Você devia ter pensado nisso antes!
- Meritíssimo, eu nunca recebi nenhuma multa de trânsito. Meu passado sempre foi limpo. Eu sempre fui um homem bom. Nunca matei, nunca roubei, nunca prejudiquei ninguém, sempre trabalhei para a minha família, nunca traí minha esposa, sempre tratei meus filhos bem...
- Não! Desde quando seus atos passados vão compensar o seu erro presente? Aqui não existe a lei da compensação!
José ficou mais nervoso, e na última cartada lembrou que conhecia a mãe do juiz. Ela sempre falava de seu filho para o José. Como ela tinha orgulho de ter aquele filho. Então, José tentou a última vez:
- Meritíssimo, sua mãe é uma pessoa tão boa, ela fala tanto do senhor, tem tanto orgulho do senhor, eu sou até um amigo íntimo dela. Por favor, pelo amor dela me absolva. Ela é sua mãe.
- Sim, é verdade, ela é minha mãe, contudo, o juiz sou eu e não ela. Você acha que vai ser absolvido só porque pensa que fala com ela? Você acha que eu vou ser subornado porque você acha que fala com minha mãe? Você pensa que eu vou lhe absolver porque você diz conhecer alguém próximo a mim? Isso aqui é um julgamento, não é uma reunião familiar.
Você, se fizesse parte da família do garoto acidentado e visse o juiz absolver o José só porque ele conhece a mãe do juiz, acusaria o juiz de ser corrupto, interesseiro e não possuir senso de justiça. Não é verdade?
O mesmo princípio acontece com o Julgamento Divino. Não são as obras boas do passado que irão nos livrar do pecado. Não é conhecendo a mãe do juiz que fará você ser absolvido. Jesus não se deixa corromper por nada, muito menos por isso. Se isso acontecesse, o Diabo teria um motivo para acusar a Deus e dizer que Ele não possui senso de justiça, antes, diria que Deus age igual aos políticos daqui, que favorecem alguém só por ela ser próxima da família.
Deus não é assim!
O único meio de você ser absolvido, pelos meios legais e corretos, e são esses que verdadeiramente existem na glória, é se possuir um advogado muito bom. Um advogado que nunca perdeu uma causa. Esse advogado é Jesus Cristo.
Convide-O a entrar em sua vida. Convide-o para viver dentro de você. Convide-o para lhe dar uma nova vida e uma nova chance.
Você quer ter uma nova chance através de Jesus?
Convide-o!
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