quarta-feira, 9 de março de 2016

É NATAL, O SALVADOR NASCEU PARA NÓS


“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6)

A história da redenção representa o ápice de toda a história da humanidade e o cumprimento do plano de Deus para a salvação. Exatamente por isso que o apóstolo Paulo afirma que a chegada de Cristo entre nós ocorreu na plenitude dos tempos (Gl 4:4). Ou seja, todo o mundo e a história foram preparados para esse momento.

Nascido de forma simples, rejeitado entre os homens, ameaçado de morte desde seu nascimento, perseguido pelo seu próprio povo e desacreditado até pelos próprios irmãos, esse menino nascido entre nós é chamado de “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

Maravilhoso Conselheiro. Ele traz em Si mesmo tudo o que causa profunda admiração. Ele é maravilhoso em conselhos (Is 28:29), maravilhoso no seu ensino (Sl 119:130), maravilhoso em obras (Sl 139:1; Ap 15:3). O seu conselho é permanente (Pv 19:21), eterno (Sl 33:11), confirmado (Is 46:10), grandioso (Jr 32:19) e verdadeiro (Pv 8:14).

Deus Forte. Ele não é comparado aos falsos deuses deste mundo. Ele é o próprio Deus que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14), é a Rocha eterna (Is 26:4), é a manifestação em carne do próprio Deus (Cl 2:9), a própria verdade, juízo e retidão (Dt 32:4), é o forte de Israel (Is 1:24), a Rocha (1Co 10:4), a Pedra angular (Ef 2:20), Deus Forte (Is 10:21).

Pai da Eternidade. Ele não é apenas Aquele que nem tem início e nem fim (Ap 1:8). Ele é antes de tudo o próprio pai da eternidade (Sl 90:2), é aquele que criou todas as coisas pelo Seu poder (Jo 1:3). É o Eterno a quem Moisés se referia (Dt 33:27). É Aquele cujo nome é desde a antiguidade (Is 63:16). Ele não é apenas alguém que não teve começo, é também Aquele que nunca terá fim, o Deus e rei desde a antiguidade (Sl 74:12).

Príncipe da Paz. Sendo o príncipe da Paz é Aquele cuja autoridade real concede paz eterna, diferente da paz que o mundo oferece (Jo 14:27). É aquele que derrama paz em nossos corações (Ef 1:2). Ele é a nossa paz, Aquele que nos une (Ef 2:14). Ele é a paz de Deus que excede todo o entendimento e que guarda os nossos corações e os nossos pensamentos (Fp 4:7). Ele é Aquele que nos reconciliou com o Pai celestial, promovendo paz entre nós (Cl 1:20). É o Deus da paz que nos santifica (1Ts 5:23).

O fato inegável é que não existira Natal se não existisse Jesus Cristo. Por isso Jesus Cristo é o verdadeiro sentido do Natal. Ele é o nosso Natal. O Natal não é a comemoração de uma festa, mas a comemoração de uma pessoa, a pessoa do próprio Deus. Celebremos não apenas o natal, mas, celebremos no Natal, celebremos o nosso Redentor, pois Ele não apenas nasceu entre nós, mas vive entre nós e estará conosco por toda a eternidade.

Neste Natal reúna sua família, promova uma ceia, faça um culto familiar e ajude as pessoas a entender que Cristo é o único sentido do nosso Natal.